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ChatGPT: a inteligência artificial como aliada ou a substituta da mente humana?

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ChatGPT: a inteligência artificial como aliada ou a substituta da mente humana?

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Denis Strum

Diretor da vertical de negócios Infradigital, da Infracommerce.

O que é Inteligência Artificial?

Desde que o ChatGPT foi lançado no final de novembro do ano passado, você provavelmente foi impactado por diversos conteúdos que trazem reflexões sobre o avanço da inteligência artificial (IA) e como isso pode afetar a nossa vida, correto? Há opiniões que transitam por todos os lados: desde os mais alarmistas – que afirmam o caráter ameaçador da IA frente ao trabalho humano -, até os mais céticos – que duvidam da capacidade dos programas em atuar no nosso lugar.

O ChatGPT é um chatbot desenvolvido pela OpenAI que utiliza inteligência artificial para promover diálogos incrivelmente humanizados. Na primeira semana em que foi ao ar, o programa foi baixado por mais de cinco milhões de usuários. Apesar de inovadora, a IA ainda está muito longe de substituir a singularidade do trabalho humano.

A Microsoft é uma das grandes investidoras da OpenAI – nos últimos quatro anos, aproximadamente US$ 1 bilhão já foi investido na startup.

Pessoalmente, acredito que estamos vivendo o nascimento de diversas novas tecnologias disruptivas que estão vindo para ficar, mas que ainda estão muito longe de substituir a singularidade do intelecto humano. Sem sombras de dúvidas, as novas plataformas poderão contribuir muito para o nosso cotidiano, desde que tenham suas usabilidades bem aplicadas e previamente pensadas de forma estratégica. Isso é algo que, por enquanto, somente nós conseguimos fazer de forma verdadeiramente eficiente.

Melhoria em linhas de códigos

Outra linha de aplicação em que estamos avançando – talvez ainda mais importante -, é a utilização da IA na melhoria de linhas de códigos. Com o uso da tecnologia, por exemplo, podemos encontrar de forma muito mais rápida alguns problemas hospedados em códigos complexos. Muitas vezes, é dessa forma que encontramos melhorias para desenvolver produtos digitais cada vez mais eficazes.

É claro, porém, que tudo está interligado com a capacidade humana de criar prompts eficazes e que, a partir daí, possam obter respostas eficientes. É importante destacar que “respostas eficientes” não significam soluções que virão prontas. O uso da IA em nosso cotidiano pode nos servir com bons inputs, que nos ajudarão a cortar caminhos e a ganhar tempo, mas que estão longe de fazer o trabalho completo.

Continuemos no exemplo do ChatGPT. Aos primeiros olhares, o robô assusta por sua capacidade humanizada de interagir. Em poucos segundos, você pode ter em sua tela a resposta para uma dúvida sobre questões complexas de matemática ou uma receita detalhada de bolo. Vale ressaltar que para muitas perguntas a tecnologia ainda apresenta falhas, o que é completamente normal para algo tão inovador que ainda está em seus primeiros passos. Por isso, não entrarei nesse mérito. Ainda que a IA seja aperfeiçoada cada vez mais e que suas interações fiquem ainda mais humana, tem algo indispensável que seguirá sendo a espinha dorsal: o comando por trás de toda resposta parte da mente humana. É nesse ponto que devemos prestar atenção.

Experimentando o ChatGPT (Inteligência Artificial)

Antes de escrever este artigo, experimentei algumas vezes a plataforma (embora esteja apresentando instabilidades por conta do número excessivo de novos usuários). A primeira coisa que reparei é que sua base de dados demanda atualizações. Os dados estão atualizados até meados de 2021, o que significa que se você perguntar, por exemplo, “quem venceu as eleições em 2022 no Brasil?”, ele não poderá responder.

Em seguida, logo reparei que se você aplicar comandos genéricos, terá também respostas genéricas. Portanto, não adianta pedir para que o robô “escreva um post para o Linkedin que seja capaz de viralizar”. Se assim o fizer, até terá uma resposta na tela, mas, ao copiar e colar a publicação na rede social, provavelmente não cumprirá seu objetivo.

Repare que esses dois pontos observados (atualização da base de dados e comandos bem aplicados) necessitam dos indispensáveis olhares e pensamentos exclusivos de nós, humanos. São pontos que evidenciam que o auxílio da IA em nossas vidas não tornará as coisas tão simples e automatizadas assim.

Peguemos como mais um exemplo o Dall-E, outra plataforma da Open AI – mesma desenvolvedora do ChatGPT -, que é capaz de gerar imagens realistas a partir de comandos textuais. Quando foi lançada, em 2021, muitas questões foram levantadas sobre a capacidade da IA em substituir o trabalho de ilustradores, artistas, fotógrafos etc. Nesse caso, também valem os argumentos trazidos anteriormente: o trabalho humano ainda continua sendo o alicerce indispensável.

Ressalto que a imagem que ilustra este artigo foi criada justamente a partir do comando “Ilustração sobre inteligência artificial” no Dall-E. No entanto, sua base criativa foi desenvolvida por mim, uma mente humana, com o objetivo de ligá-la ao tema que está sendo levantado e alcançar a eficácia comunicativa. Aliás, a escolha estratégica da aplicação de uma imagem gerada por IA em um artigo que aborda o tema é algo que parte somente da mente humana.

Por fim, o desenvolvimento das novas IAs servirão, e muito, para contribuir com a nossa evolução. Serão cada vez mais ferramentas indispensáveis em nosso cotidiano, que nos darão excelentes atalhos para nos levar ainda mais longe. Sem dúvidas, os milionários investimentos que estão sendo aplicados nos darão tecnologias cada vez mais aperfeiçoadas. No entanto, ainda que possam avançar muito mais do que possamos imaginar, a criatividade da mente humana é insubstituível.

Quais os tipos de inteligência artificial?

A inteligência artificial (IA) abrange diversas abordagens e técnicas. Existem vários tipos de inteligência artificial, cada um com suas características e aplicações específicas. Aqui estão alguns dos principais tipos de inteligência artificial:

Certamente! Vamos simplificar:

  1. IA Fraca (Estreita):
    • Faz coisas específicas, como reconhecer voz ou imagem, mas não entende o mundo como um todo.
    • Exemplos: assistentes virtuais, chatbots.
  2. IA Forte (Geral):
    • Ainda não existe totalmente, seria como uma IA que pensa como um ser humano em qualquer situação. Isso é algo para o futuro.
  3. IA Simbólica:
    • Usa lógica e regras definidas para tomar decisões.
    • Exemplo: resolver problemas usando “se isso, então aquilo” de maneira lógica.
  4. IA Sub-simbólica:
    • Aprende sem regras explícitas, mais como o cérebro humano.
    • Exemplo: reconhecimento de padrões em imagens sem ser programado explicitamente para isso.
  5. Aprendizado de Máquina (Machine Learning – ML):
    • Ensina máquinas a aprenderem com dados, melhorando automaticamente com o tempo.
    • Exemplo: treinar um computador para reconhecer gatos em fotos.
  6. Redes Neurais Artificiais (ANNs):
    • Modelos inspirados no cérebro, onde “neurônios” processam informações.
    • Exemplo: reconhecimento de voz baseado em padrões aprendidos.
  7. Aprendizado Profundo (Deep Learning):
    • Uma forma avançada de aprendizado de máquina com redes neurais profundas.
    • Exemplo: reconhecimento facial preciso.
  8. IA Baseada em Regras:
    • Usa regras específicas para tomar decisões.
    • Exemplo: sistemas especialistas para diagnóstico médico baseado em regras predefinidas.
  9. Processamento de Linguagem Natural (NLP):
    • Ajuda computadores a entenderem e responderem à linguagem humana.
    • Exemplo: assistentes de voz que entendem o que você diz.
  10. Visão Computacional:
    • Capacidade de máquinas entenderem e interpretarem informações visuais.
    • Exemplo: carros autônomos identificando obstáculos na estrada.

Esses são tipos diferentes de IA, cada um com suas próprias características e usos. Alguns são mais especializados em tarefas específicas, enquanto outros tentam replicar a maneira como os humanos pensam e aprendem.


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