Denis Strum

Omnichannel no e-commerce: 7 exemplos e o que aprender

O mundo digital não espera ninguém. E, na última década, as experiências de compra ficaram cada vez mais complexas. O consumidor não pensa mais em termos de “loja física” ou “loja virtual”. Ele só pensa em resolver a sua necessidade, no canal que for melhor a cada momento. Daí surge um conceito que, embora não seja novo, ainda desafia empresas grandes e pequenas: a estratégia omnichannel.

Omnichannel é, antes de tudo, uma visão de integração total. Todos os pontos de contato do cliente precisam estar conectados – seja no site, aplicativo, WhatsApp, telefone, loja física, redes sociais ou pop-up temporário no shopping. Só assim é possível criar experiências de compra sem fricção, tornando o atrito invisível para quem está comprando. Denis Strum, referência nacional em soluções de presença digital, sempre defende que o segredo do sucesso está em simplificar a vida do cliente, não importando o canal.

Experiências fluidas fazem o cliente esquecer que existe canal.

Como funciona o omnichannel no e-commerce?

Omnichannel vai muito além de “estar em vários lugares”. Multi canal é fácil: você pode ter redes sociais, e-commerce, loja de rua e WhatsApp. Mas se esses canais não se conversam, a experiência vira um Frankenstein. O omnichannel costura o tecido invisível dessa jornada. No contexto do comércio eletrônico, isso significa capacidade de:

  • Compras online com retirada instantânea na loja física (“click and collect”)
  • Vitrine digital acessível nos dispositivos móveis, dentro ou fora da loja
  • Trocas e devoluções facilitadas, em qualquer canal
  • Atendimento personalizado, com histórico integrado de compras
  • Disponibilidade de estoque em tempo real, cruzando canais
  • Campanhas de marketing que entendem o momento do cliente

A mágica só acontece quando sistemas como OMS (Order Management System), CRM (Customer Relationship Management), ERP e POS (Ponto de Venda) conversam entre si. Dessa forma, o cliente não fica mais preso em uma lógica engessada. Ele pode comprar online, retirar na loja, devolver em outro local, ou pedir para entregar no trabalho.

Mas, será que tudo isso é só conversa de teoria? Ou já existem exemplos reais de omnichannel no e-commerce brasileiro? É sobre isso que vamos falar neste artigo. Vamos apresentar sete casos, detalhar o que aprender com eles e abordar os desafios e caminhos para quem quer transitar por essa estrada.

Exemplo 1: click and collect que realmente funciona

O “clique e retire” já virou padrão nas melhores operações digitais. Não é à toa. Os consumidores buscam conveniência e querem economizar tempo, evitando inclusive fretes altos. Um e-commerce bem estruturado permite que o cliente compre pelo site ou app e retire a mercadoria no ponto físico mais próximo, muitas vezes em poucas horas.

O segredo do sucesso, aqui, está na integração em tempo real dos estoques. As lojas físicas viram minicentros de distribuição. Isso demanda tecnologia robusta (e de verdade) para saber, sem erros, o que está disponível em cada local, processar pedidos rapidamente e informar o status ao cliente. Isso significa, muitas vezes, uma revolução interna na empresa, mudando até o layout da loja.

Uma jornada simples exige tecnologia nos bastidores.

Funcionário verifica estoque de produtos em loja física com tablet

Grandes redes de moda, brinquedos e eletrônicos costumam adotar esse fluxo. Mas já vemos até farmácias, pet shops e supermercados usando o modelo. O aprendizado principal é claro: só prometa o que você consegue entregar. Se a retirada não for realmente fácil e ágil, a sensação de frustração supera o ganho da praticidade.

Exemplo 2: venda assistida e personalização no atendimento

Você já entrou em uma loja física e, enquanto olhava um produto, o vendedor consultou o estoque no app e ofereceu opções que só viu online? Isso é venda assistida. O consultor usa uma interface digital para tornar a jornada do cliente mais completa, combinando o que a loja tem a oferecer com o que está disponível nos estoques do e-commerce.

Ao usar tablets e apps próprios, o time pode:

  • Exibir cores e tamanhos não disponíveis ali na hora
  • Fazer o pedido para retirada ou entrega personalizada
  • Criar combos e sugestões “ao vivo”, baseadas em comportamento online

Além disso, com um bom CRM, o vendedor pode chamar o cliente pelo nome, saber o histórico de compras e recomendar algo relevante. Isso fideliza, aproxima e diferencia qualquer negócio.

A venda perfeita mistura o cuidado humano e a precisão dos dados.

Tudo isso traz para o cliente uma sensação de que não existe fronteira entre o online e o offline. Na prática, cria um “shopping personalizado”, onde o vendedor é quase um consultor de estilo ou tecnologia.

Exemplo 3: políticas de troca e devolução sem atrito

Um dos maiores medos de quem compra online é ter dor de cabeça na troca. Lojas omnichannel de verdade entendem que troca não é só um processo operacional – é parte central da experiência do cliente. As melhores estratégias permitem que o consumidor troque um produto comprado no site em qualquer loja física (ou vice-versa). E, mais importante, sem burocracia.

Cliente realizando troca de produto em loja com atendente sorridente

  • Redução de barreiras: nada de andar com papelada ou esperar retorno de múltiplos setores.
  • Processamento rápido via sistemas de gestão unificados.
  • Possibilidade de crédito em conta, vale-compra instantâneo ou estorno imediato.

O diagnóstico omnichannel revela que empresas que facilitam esse processo fidelizam mais – e transformam possíveis dores em promotores de marca.

Troca fácil não é custo, é investimento a longo prazo.

Exemplo 4: integração de estoques e logística reversa

Não tem jeito. O calcanhar de Aquiles do omnichannel é, quase sempre, a gestão de estoques integrados. O ideal é que o estoque do e-commerce, lojas físicas, parceiros e centros de distribuição sejam todos parte de um único sistema, atualizando em tempo real. Isso reduz rupturas, acelera entregas e permite campanhas promocionais ousadas (“só hoje, retire grátis na loja!”).

Além disso, a logística reversa (processo de devolução rápida e segura) se torna simples, já que todos sabem onde está cada item.

Sem sistemas integrados, o omnichannel nunca é completo.

Tela de computador mostrando mapa de estoque em tempo real

Empresas que investem nisso conseguem, inclusive, “transformar lojas em hubs logísticos”, acelerando entregas locais e reduzindo custos de frete. O consumidor final, claro, nem percebe o esforço nos bastidores – só sente que tudo funciona.

Exemplo 5: campanhas de marketing integrando canais

Aqui entra um dos pontos favoritos de Denis Strum: o marketing omnichannel faz milagres na percepção da marca. Imagine que o cliente viu um anúncio no Instagram, clicou, entrou no site e adicionou o produto ao carrinho, mas não finalizou. Mais tarde, passou em uma loja física e foi recepcionado por um vendedor que sabia (sem assustar) que ele se interessou por aquele item. No app, logo depois, chegou um cupom personalizado de 10% para finalizar a compra.

Marketing omnichannel acerta no momento, no canal e na mensagem.

  • Campanhas coesas em todos os canais (online-offline)
  • Personalização baseada em comportamento de navegação, compra e interação social
  • Mensuração integrada para enxergar o retorno real de cada ação

Ferramentas como automação de marketing e análise de dados são as peças invisíveis desse quebra-cabeça. Se o CRM está bem implantado, permite comunicações segmentadas em tempo real, com ofertas e informações relevantes de verdade. Tudo isso potencializa as vendas e constrói uma marca presente, onde quer que o cliente esteja.

Para quem quer saber mais sobre como “costurar” online e offline, há reflexões importantes no artigo a estratégia omnichannel.

Exemplo 6: vendas via WhatsApp, redes sociais e app próprio

Hoje, para uma parte significativa do público brasileiro, a venda começa (ou termina) no WhatsApp ou Instagram Direct. São canais informais que viraram institucionais, exigindo a mesma integração do site e da loja física. O cliente tira dúvidas pelo chat e pode concluir a compra com links de pagamento, integração ao sistema de pedidos e retirada em loja física ou recebimento no endereço.

Conversa de venda por WhatsApp exibida em smartphone

  • Conversa rápida e próxima, com histórico registrado
  • Facilidade para envio de catálogos, vídeos e promoções personalizadas
  • Pagamentos que podem ser finalizados ali mesmo, via links integrados
  • Atualizações de status do pedido pelo app

Nesse jogo, as informações fluem – o vendedor sabe o que o cliente buscou no site, o sistema registra os pedidos, e os estoques são os mesmos. Pasta por pasta, registro por registro. O cliente sente, na ponta dos dedos, que a marca o entende. É o omnichannel que transpira naturalidade.

Exemplo 7: eventos temporários e pop-ups integrados ao digital

Experiências físicas ganham força quando conectadas ao digital. Muitos varejistas apostam em eventos especiais e “pop-up stores” para lançar coleções, criar engajamento ou acelerar o giro de estoque. O diferencial é que, nas operações omnichannel, esses pontos provisórios já vêm integrados: o estoque é sincronizado com o site, os pedidos digitais podem ser retirados no evento, e o cadastro do cliente é atualizado instantaneamente.

Assim, a loja temporária pode capturar leads, fazer demonstrações (até com realidade aumentada!), vender com QR code direto para o e-commerce e entregar experiências de marca completamente novas.

O online impulsiona o offline, e vice-versa.

Pop-up store moderna conectada digitalmente com telas interativas

Essas iniciativas mostram que o omnichannel é, acima de tudo, sobre potência de presença. Sua marca pode estar perto do cliente onde ele quiser – seja em um galpão, shopping, aplicativo ou rede social.

O que aprender com esses exemplos reais?

  • Invisibilidade é poder: quanto menos o cliente percebe a transição entre canais, mais leal ele será. Experiência fluida e natural conquista.
  • Backoffice é peça-chave: sistemas antigos, não integrados, atrapalham a jornada do cliente. É preciso investir além do visual.
  • Pessoas treinadas são diferenciais: não adianta tecnologia de ponta se o atendimento falha. O colaborador precisa dominar os recursos oferecidos.
  • Dados na mão do time: permitir que vendedores acessem histórico, preferências, lista de desejos e tendências de compra em tempo real multiplica a conversão.
  • Políticas claras: regras transparentes em promoções, trocas e canais trazem segurança e reduzem reclamações.

Vale lembrar o artigo sobre a aplicação do omnichannel em datas sazonais, que mostra estratégias para turbinar vendas em épocas de alta demanda.

Desafios para implementar omnichannel de verdade

Integrar canais não é só apertar um botão ou contratar um sistema da noite para o dia. Os principais desafios enfrentados por quem tenta sair do multicanal para o omnichannel são:

1. Integração de softwares

OMS, ERP, CRM, POS, estoque, financeiro… Tudo precisa conversar. A escolha de plataformas robustas e APIs abertas facilita o caminho, mas o desafio está em integrar sistemas antigos, personalizações e dados descentralizados.

2. Atualização em tempo real

A maravilha omnichannel só existe se as informações estiverem atualizadas no exato segundo. Um erro de estoque, venda duplicada ou atraso em troca destrói a experiência.

3. Adequação cultural e treinamento

O time precisa ser incluído, capacitado e confiante para orientar o cliente. Isso vale para vendedores de loja, operadores de call center ou atendentes do WhatsApp.

4. Personalização sem ser invasivo

O cliente gosta quando a empresa entende seu perfil, mas detesta sentir que está sendo “vigiado”. O equilíbrio está em oferecer ofertas e conteúdos relevantes, sem ultrapassar limites pessoais.

5. Segurança de dados

Com tantos sistemas compartilhando informações, proteger as informações do consumidor é mandatório. Transparência, compliance e atualização das políticas são básicos.

Boas práticas para adotar estratégias omnichannel

  • Mapeie a jornada do seu cliente: descubra onde começam e terminam as interações, o que irrita ou encanta. Use pesquisas e dados reais para quebrar achismos.
  • Centralize (mas nem tanto): quanto maior a integração, melhor. Mas cuidado para não engessar processos. O omnichannel vive de flexibilidade.
  • Plataformas robustas, API aberta: escolha sistemas que não sejam “ilhas”. Integração via API é seu melhor amigo no longo prazo.
  • Invista em treinamento contínuo: novidades surgem o tempo todo. O time precisa saber usar e comunicar recursos, não só apertar botões.
  • Teste, ajuste e aprenda: comece pequeno, com MVPs (projetos-piloto), entenda o que funciona e só então escale para toda a rede.

Benefícios de longo prazo para empresas digitais

O omnichannel potencializa o crescimento dos negócios digitais. Não só amplia vendas, como eleva o ticket médio, diminui devoluções (com atendimento próximo e humanizado), fideliza clientes e constrói reputação de marca moderna. No artigo sobre omnichannel na prática, há exemplos diretos de como empresas aceleraram sua presença digital de verdade.

E não se engane: nem só os gigantes conseguem. Pequenas e médias lojas podem, sim, implementar estratégias escaláveis. O importante é ter visão, critério e buscar o suporte certo para cada etapa.

Equipe de loja participando de treinamento para atendimento omnichannel

O papel de Denis Strum e como ir além

Denis Strum tem acompanhado de perto a transformação de empresas de todos os tamanhos rumo à onicanalidade. Já implementou soluções integradas em projetos de segmentos como decoração, esportes, moda, pets, alimentação e saúde. Sua experiência mostra que o segredo está em diagnosticar os verdadeiros gargalos primeiro, orientar a escolha das ferramentas certas para cada operação e unir as pessoas à tecnologia.

Omnichannel não é só tendência. É resposta a um consumidor mais exigente.

Conte com parceiros (e times) que enxergam o todo, não só o canal. E, para conhecer mais soluções personalizadas, aprofundar sua estratégia, ou até começar com um diagnóstico gratuito, basta visitar omnicanalidade e o e-commerce no site de Denis Strum.

Conclusão: omnichannel é ponte, não parede

Se existe uma certeza para o varejo moderno, é que a linha entre o físico e o digital está cada vez mais borrada. O consumidor quer atender suas necessidades onde e quando preferir, do seu jeito. O omnichannel é a resposta – mas exige coragem e planejamento para sair do discurso à prática.

Se você sente que sua empresa pode (ou precisa) criar experiências integradas e encantar o cliente, talvez este seja o momento. O próximo passo está a um clique de distância: conheça mais sobre as soluções de Denis Strum, marque um diagnóstico e veja como pequenas mudanças podem transformar sua presença e sua reputação no mercado digital.

Não há caminho de volta. Estar em todos os canais, de forma realmente conectada, é o futuro do e-commerce brasileiro.

Perguntas frequentes sobre omnichannel no e-commerce

O que é omnichannel no e-commerce?

Omnichannel no e-commerce é a estratégia de integração total entre canais de venda online e offline, criando para o cliente uma experiência fluida, sem perceber barreiras entre lojas físicas, site, aplicativo, WhatsApp ou redes sociais. Permite ao consumidor pesquisar, comprar, trocar ou receber suporte pelo canal de sua escolha – com acesso ao mesmo estoque, histórico de compras e atendimento personalizado.

Quais são exemplos de omnichannel no varejo?

Exemplos de omnichannel incluem: comprar online e retirar na loja (click and collect), realizar trocas de produtos adquiridos virtualmente em lojas físicas, campanhas de marketing integradas atingindo o consumidor em diferentes pontos, venda assistida em lojas usando tablets para consultar estoques ou sugerir produtos, e atendimento pelo WhatsApp com acesso ao histórico do cliente, além de pop-up stores conectadas ao e-commerce.

Como implementar omnichannel na minha loja virtual?

Para implementar omnichannel, comece mapeando a jornada real do seu cliente e identificando pontos de dor. Invista em plataformas que permitam integração entre estoque, pedidos, pagamentos e atendimento. Treine sua equipe para atuar de forma consultiva, usando dados do CRM. Crie políticas claras de troca e devolução. Teste soluções em projetos-piloto, ajuste fluxos e expanda conforme os resultados surgirem. O suporte de consultores, como Denis Strum, pode acelerar essa transformação.

Omnichannel realmente aumenta as vendas online?

Sim, estratégias omnichannel aumentam vendas, ticket médio e índices de recompra. Ao facilitar o caminho entre online e offline, o cliente tem mais confiança para comprar, além de encontrar sempre a melhor opção para suas necessidades. Isso reduz barreiras, alivia dúvidas sobre logística e trocas, e ainda permite campanhas personalizadas, aumentando o interesse e a conversão.

Quais marcas usam estratégia omnichannel com sucesso?

No Brasil, variadas empresas adotarom omnichannel de forma consciente, como lojas de moda, eletrônicos, farmácias, supermercados, decoração e até pet shops. Elas integram estoques, marketing, atendimento e logística, criando jornadas mais simples para o consumidor. Os exemplos reais apresentados neste artigo mostram como estratégias bem executadas trazem resultados, e todos os portes de empresa podem beneficiar-se, desde que com planejamento e execução alinhada.

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Denis Strum

Especialista em marketing digital com mais de 15 anos de experiência na indústria.

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